NISTO CREMOS - Resumo
"1ª edição neste formato Versão 1.1 2017
Uma palavra a respeito das 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Durante muitos anos, os adventistas do sétimo dia têm-se demonstrado relutantes em formalizar um credo, no sentido usual da palavra.
Mesmo com a publicação da relação de crenças em 1980, a igreja procurou assegurar que ela não fosse vista como um credo imutável.
Os adventistas do sétimo dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm certas crenças fundamentais como sendo o ensino das Escrituras Sagradas.
Estas crenças, da maneira em que são apresentadas aqui, constituem a compreensão e a expressão do ensino das Escrituras por parte da igreja. Podem ser esperadas revisões destas declarações em assembleia da Associação Geral, quando a igreja é levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais completa da verdade bíblica ou encontra uma linguagem mais apropriada para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.” Esse tipo de revisão e expansão ocorreu em 2005...
Revisões menores em termos de linguagem também foram feitas pelos delegados reunidos na assembleia de 2015...
Neste livro, estamos apresentando a nossos membros, amigos e demais pessoas interessadas – sob forma ampliada, de fácil leitura e de maneira prática – essas convicções doutrinárias e seu significado para os cristãos adventistas na sociedade atual.
As Divisões mundiais da igreja selecionaram um comitê de 194 pessoas que examinaram cada capítulo, sugerindo correções, adições e supressões. Um comitê menor, de 27 líderes denominacionais, teólogos e pastores, reuniu-se regularmente a fim de oferecer supervisão adicional na preparação da edição de 1988.
James Cress - Associação Ministerial - Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia
A DOUTRINA DE DEUS
Aos leitores
Escrevemos esta exposição de nossas 28 doutrinas fundamentais a fim de revelar o modo como os adventistas do sétimo dia percebem a Deus. É isto o que acreditamos no tocante a seu amor, bondade, misericórdia, graça, justiça, benevolência, pureza, retidão e paz.
Escrevemos este livro com o propósito de compartilhar nossa visão de Cristo – uma visão cujo ponto central se encontra no Calvário, onde “encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85:10). No Calvário, Ele se fez pecado por nós – Ele, que não conhecia pecado – “para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21).
Prestamos nosso reconhecimento à nobre linhagem de testemunhas – tais como Wycliffe, Huss, Lutero, Tyndale, Calvino, Knox e Wesley – cuja compreensão sucessiva de nova luz conduziu a igreja em direção ao entendimento mais amplo do caráter de Deus. E reconhecemos que esse entendimento é sempre progressivo. “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18). Contudo, sempre que descobrirmos novas facetas da revelação de Deus, estas deverão se harmonizar perfeitamente com o testemunho unificado das Escrituras.
“se examinarem as Escrituras para justificar opiniões próprias, nunca alcançarão a verdade. Pesquisem para aprender o que o Senhor diz. Se vier a convicção ao estudarem, se virem que opiniões acariciadas não estão em harmonia com a verdade, não interpretem mal a verdade para acomodá-la à própria crença, antes aceitem a luz concedida. Abram a mente e o coração, para que possam contemplar as maravilhas da Palavra de Deus” (Parábolas de Jesus, p. 112).
Os adventistas possuem apenas um credo: “A Bíblia, e a Bíblia somente.”
Escrevemos este livro sob a profunda convicção de que todas as doutrinas, quando corretamente compreendidas, centralizam-se nele, “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6), o que as torna extremamente importantes.
Doutrinas representam linhas de orientação para os cristãos, provendo estabilidade àquilo que de outra forma seria uma experiência desequilibrada, injetando segurança em uma sociedade que rejeita os absolutos.
Especialmente nestes últimos dias, para que possamos ser preservados de envolvimento “por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4:14), devemos possuir um conceito correto do caráter, governo e propósito de Deus. Somente aqueles que tiverem fortalecido a mente com as verdades das Escrituras, estarão aptos a permanecer de pé durante o conflito final.
Finalmente, escrevemos este livro reconhecendo que as doutrinas centralizadas em Cristo preenchem três funções óbvias:
primeira, elas edificam a igreja;
segunda, preservam a verdade;
terceira, comunicam o evangelho em toda a sua riqueza.
Doutrina verdadeira requer muito mais que mera crença – ela requer ação. Pela atuação do Espírito Santo, as crenças cristãs se convertem em atos de amor."
"1 - AS ESCRITURAS SAGRADAS
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina. Os autores inspirados falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmite à humanidade o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a revelação infalível, suprema e repleta de autoridade de sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o revelador definitivo de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na história.
Revelação Divina
De que modo Deus se revelou à raça humana e como a Bíblia funciona em sua revelação?
Revelação Geral
Para milhões de pessoas, “Os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1). O brilho do Sol, a chuva, as montanhas e as correntes de águas, todos testificam de um amorável Criador.. “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:20). Outros percebem evidências de um Deus que zela por seus filhos, por meio do feliz relacionamento e extraordinário amor manifestado entre amigos, membros da família, esposo e esposa, pais e filhos.
Contudo, os mesmos raios de sol que testificam de um Deus amoroso podem se derramar sobre a terra, convertendo-a em um inóspito deserto e trazendo a fome; a mesma chuva pode se converter em torrentes que afogam famílias inteiras; as mesmas montanhas altaneiras podem fender-se, tremer e se abater sobre populações inteiras. As relações humanas acham-se muitas vezes impregnadas de inveja, ciúme, ira, ódio e manifestações assassinas.
Revelação especial.
O pecado limita a autorrevelação de Deus manifestada pela criação, pelo fato de obscurecer a habilidade humana em interpretar o testemunho de Deus. Portanto, tendo em vista auxiliar os indivíduos na compreensão das coisas divinas, Deus apresentou uma “revelação especial” de si próprio.
não deixaria margem a questões no tocante a seu caráter ou seu amor pela humanidade – e Deus o fez através das Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos.
O ponto central das Escrituras
A Bíblia expõe a humanidade e revela a Deus. Expõe a condição humana e revela a solução divina. Os seres humanos são mostrados como perdidos, separados de Deus, enquanto Jesus é apresentado como aquele que localiza o perdido e o traz de volta. Jesus Cristo é o ponto focal das Escrituras. No Antigo Testamento Ele é o Messias, o redentor do mundo; no Novo Testamento, Ele é revelado como Jesus Cristo, o salvador.
A cruz representa o mais central de todos os pontos focalizados pela Bíblia, pois ela faz convergir para o mesmo local a inominável maldade humana e a incomparável bondade do amor de Deus.
A autoria das Escrituras
A autoridade da Bíblia como regra de fé e prática decorre de sua origem. Os escritores bíblicos viam as Escrituras como situando-se em uma categoria única, distinta e separada de toda a literatura restante. Eles se referiram à Bíblia como as “Sagradas Escrituras” (Rm 1:2), “sagradas letras” (2Tm 3:15) e os “oráculos de Deus” (Rm 3:2; Hb 5:12).
Os escritores bíblicos indicaram o Espírito Santo como sendo a fonte de suas revelações. Ele se comunicava com o povo por intermédio dos profetas (Ne 9:30; cf. Zc 7:12). Davi declarou: “O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua” (2Sm 23:2). Ezequiel escreveu: “Então, entrou em mim o Espírito”, “caiu, pois, sobre mim o Espírito do Senhor”, “depois, o Espírito de Deus me levantou” (Ez 2:2; 11:5, 24). E Miqueias testificou: “Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do Senhor” (Mq 3:8). O Novo Testamento reconhece o papel desempenhado pelo Espírito Santo na produção do Antigo Testamento.
Os autores do Novo Testamento reconheceram o Espírito Santo como o autor de suas mensagens.
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (1Tm 4:1).
A inspiração das Escrituras
Paulo diz que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” (2Tm 3:16). A palavra grega theopneustos, aqui traduzida como “inspirada”, significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”. Deus “inspirou” a verdade nas mentes dos homens, os quais expressaram estas mesmas verdades em suas próprias palavras, que foram consolidadas nas Escrituras.
Porventura era o profeta alguém meramente passivo e despido de vontade própria, à semelhança de um fantoche, tendo de repetir exatamente aquilo que vira ou ouvira? Em algumas vezes, os profetas receberam ordens no sentido de relatar exatamente aquilo que Deus ordenara, mas, em outras oportunidades, eles foram instruídos a descrever aquilo que haviam ouvido e visto. Parece-nos mais que natural, portanto, que, nesse último caso, o profeta dispunha da faculdade de utilizar seu próprio estilo e palavras para dizer as coisas. Paulo observou que “os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” (1Co 14:32). Genuína inspiração não oblitera a individualidade, a razão, a integridade, nem a personalidade do profeta.
Deus disse a Moisés: “Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta” (Êx 7:1; cf. 4:15, 16). Moisés deveria informar Arão acerca das ordenanças divinas, e Arão deveria utilizar seu próprio vocabulário e estilo ao apresentar as mensagens de Deus perante Faraó. Essa experiência representa um paralelo daquela vivida pelos profetas bíblicos. Eles podiam expressar os mandamentos, pensamentos, ideias e interesses de Deus em sua própria linguagem e estilo.
“A inspiração não atua nas palavras do ser humano ou em suas expressões, mas na própria pessoa que, sob a influência do Espírito Santo, é dotada de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do ser humano são a Palavra de Deus.” 2
Existe uma exceção: os Dez Mandamentos. Eles são de composição divina, não humana. Foram pronunciados pelo próprio Deus e escritos por sua própria mão (Êx 20:1-17; 31:18; Dt 10:4, 5). [Exceção em que aspecto? Quantos mandamentos temos hoje?]
É a nossa limitação que restringe aquilo que Ele consegue nos comunicar.
Inspiração e os escritores bíblicos. A Bíblia não explica em detalhes de que forma o indivíduo recebia a qualificação...Aqueles que tomaram parte em escrever a Bíblia não foram escolhidos por causa de seus talentos naturais. A revelação divina recebida não convertia a pessoa ou lhe assegurava a vida eterna...Todos os autores bíblicos foram pessoas que possuíram natureza pecaminosa, necessitando diariamente da graça de Deus (de acordo com Romanos 3:12).
De fato, os escritores bíblicos, algumas vezes, escreveram sem compreender completamente a divina mensagem que comunicavam (1Pe 1:10-12). A resposta dos escritores às mensagens recebidas nem sempre era uniforme. Por vezes, o profeta se sentia grandemente perplexo (Dn 8:27; Ap 5:4); outras vezes, ele pesquisava o significado tanto das revelações recebidas por ele próprio quanto as recebidas por outros (1Pe 1:10). Algumas vezes, os profetas se sentiam temerosos de proclamar a mensagem e até mesmo argumentavam com Deus a respeito dela (Hc 1; Jn 1:1-3; 4).
Método e conteúdo da inspiração. Frequentemente, o Espírito Santo comunicou o conhecimento divino por intermédio de visões e sonhos (Nm 12:6). Outras vezes, Ele falou audivelmente ou através de impressões íntimas. Samuel recebeu em seus ouvidos a informação divina (1Sm 9:15; cf. 1Sm 16:7). Zacarias recebeu representações simbólicas, com as devidas explicações (Zc 4). Paulo e João receberam visões celestiais acompanhadas de instruções orais (2Co 12:1-4; Ap 4, 5). A Ezequiel foram mostrados eventos que efetivamente estavam ocorrendo em outro lugar (Ez 8). Alguns até mesmo participaram de suas visões, desempenhando certas funções que constituíam uma parte da visão (Ap 10).
Inspiração e história. a inspiração divina na seleção dos materiais garante a plena confiabilidade das Escrituras.
Deus ordenou a certos homens que escrevessem a história de Seu relacionamento com Israel (Nm 33:1, 2; Js 24:25, 26; Ez 24:2). Essas narrativas proveem à humanidade uma história acurada e objetiva, baseada na perspectiva divina.
Os incidentes históricos foram registrados para o nosso benefício. Eles constituem “tipos” e “exemplos”, e foram escritos “para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (1Co 10:11).
Mesmo as leis civis do Antigo Testamento se encontram repletas de profundo significado espiritual, e foram escritas para nosso benefício hoje (1Co 9:8, 9).
As biografias das personalidades bíblicas constituem outra evidência de divina inspiração. Esses relatos delineiam cuidadosamente o verdadeiro caráter das pessoas, pois apresentam tanto suas virtudes quanto suas fraquezas. Seus pecados são registrados com tanta fidelidade quanto seus sucessos.
Muitas pessoas demonstram-se hoje totalmente céticas no tocante ao relato de Adão e Eva, a experiência de Jonas e o dilúvio; Jesus, porém, aceitou esses registros como historicamente verdadeiros e espiritualmente relevantes (Mt 12:39-41; 19:4-6; 24:37-39).
A Bíblia não ensina que existe inspiração parcial ou graus de inspiração. Essas teorias, sem evidência bíblica, representam apenas especulações que tentam roubar às Escrituras a sua divina autoridade.
A exatidão das Escrituras. Até que ponto teria Deus protegido a transmissão do texto sem garantir que as mensagens continuavam sendo verdadeiras e válidas? Torna-se claro, a partir da condição dos originais antigos, que Deus não protegeu Suas mensagens de leituras diferentes ou variadas, desde que as ideias e verdades essenciais fossem preservadas. 3 Muitos supostos erros foram afastados e se entendeu que representavam apenas uma compreensão equivocada dos eruditos, a partir das evidências providas pela arqueologia e pelo contexto cultural do Oriente Próximo, que ora emerge desta pesquisa. Por vezes, os problemas foram causados porque a leitura dos antigos costumes bíblicos foi efetuada à luz dos costumes atuais do Ocidente.
A comparação dos manuscritos do Mar Morto com manuscritos de elaboração posterior demonstra o cuidado com que ela foi transmitida. 4
A autoridade das Escrituras
As reivindicações das Escrituras. Os autores bíblicos testificam que suas mensagens não se originam com eles próprios, mas que provêm diretamente de Deus. Foi a “palavra do SENHOR” que veio a Jeremias, Ezequiel, Oseias e outros (Jr 1:1, 2; Ez 1:3; Os 1:1; Jl 1:1; Jn 1:1). Eles foram mensageiros do Senhor (Ag 1:13; 2Cr 36:16). Foi-lhes ordenado que falassem em nome do Senhor dizendo: “Assim diz o SENHOR Deus” (Ez 2:4; Is 7:7). Essas são as credenciais divinas de sua autoridade.
Jesus e a autoridade das Escrituras.
Quando tentado por Satanás ou em debates com os oponentes, “Está escrito”, era sua defesa e ataque (Mt 4:4, 7, 10; Lc 20:17).
Jesus colocou a Bíblia acima das tradições e opiniões humanas. Reprovou constantemente os líderes judeus pelo fato de eles se desviarem da autoridade das Escrituras (Mc 7:7-9). Apelou muitas vezes a Seus oponentes para que estudassem mais cuidadosamente as Escrituras, dizendo: “Nunca lestes nas Escrituras?” (Mt 21:42; cf. Mc 12:10, 26).
As mais vigorosas reivindicações de Jesus no tocante a Sua missão divina como Salvador, basearam-se no cumprimento das profecias do Antigo Testamento (Lc 24:25-27).
O Espírito Santo e a autoridade das Escrituras. Paulo diz que tão somente por meio de iluminação divina pode alguém obter uma perspectiva correta de Jesus Cristo: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (1Co 12:3).
A autoridade das Escrituras sobre a vida de alguém aumenta ou diminui, em decorrência do conceito de inspiração que esta pessoa tem.
Se a Bíblia for percebida apenas como uma coleção de testemunhos humanos, ou se a sua autoridade depende, de alguma forma, do modo como a pessoa se sente ou das emoções que manifesta, então a autoridade da Palavra é grandemente enfraquecida, senão completamente destruída.
Mas quando ela é vista como a voz divina falando por intermédio dos autores, não importa quão frágeis e humanos sejam, então as Escrituras se tornam a autoridade absoluta em matéria de doutrina, reprovação, correção e instrução em justiça (2Tm 3:16).
A unidade das Escrituras
Deus não Se revelou à humanidade através de uma cadeia contínua de testemunhos ininterruptos, mas gradativamente, ao longo de sucessivas gerações. Quer tenha sido escrita por Moisés nos campos de Midiã, ou por Paulo em uma prisão romana, a Bíblia foi escrita por homens que receberam inspiração do mesmo Espírito Santo. A compreensão desta “revelação progressiva” contribui para a compreensão da Bíblia e de sua unidade. Um exemplo claro de revelação progressiva é demonstrado através da harmonia existente entre o Antigo e o Novo Testamentos – a Palavra de Deus escrita.
Embora tenham sido escritos no intervalo de várias gerações, eles são inseparáveis e não apresentam qualquer contradição nas verdades que revelam. Eles são um só, já que Deus é o mesmo. O Antigo Testamento, por meio de profecias e símbolos, revela o evangelho de um Salvador vindouro; o Novo Testamento, através da vida de Jesus, revela o Salvador que viera – ou seja, o evangelho tornado realidade. Ambos revelam o mesmo Deus. O Antigo Testamento é o alicerce do Novo. É a chave que abre o Novo. Por outro lado, o Novo Testamento explica os mistérios do Antigo.
1 - Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 21.
2 Ibid.
3 Para descobrir por que existem formas variáveis de leitura, ver Primeiros Escritos, p. 220, 221.
4 Ver Siegfried H. Horn, (Review and Herald, 1980).
5 Para a compreensão da Igreja Adventista do Sétimo Dia no tocante à interpretação bíblica, ver A Symposium on Biblical Hermeneutics, edição de G. M. Hyde (Washington, DC: Review and Herald, 1974); Gerhard F. Hasel, Understanding the Living Word of God (Mountain View: Pacific Press, 1980); Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, “Methods of Bible Study Report”, 1986.
6 E. G. White, Patriarcas e Profetas, p. 114
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